domingo, 11 de julho de 2010

A Bélgica é um festival- Parte 2

Em Brugge, o Cactus Festival é um primor. São 3 dias de festival com shows que vão das 11 horas da amanhã até 1 hora da madrugada. E depois, ainda há um after party num salão fechado, para não perturbar o sossego público. O Cactus é considerado um festival pequeno porque tem um público de cerca de 8 mil pessoas por dia. Ano passado, ganhou os prêmios europeus de melhor festival pequeno e ainda o de festival mais ecológico, talvez porque acontece no Minnewaterpark, no bairro ao lado do nosso. E a Prefeitura de Brugge não abre concessões: usou lugar público, tem até hora para deixar limpo como encontrou, com triagem de lixo e tudo mais. O festival se preocupa com o público de cadeira de rodas a ponto de disponibilizar uma área apropriada, uma plataforma para o conforto de quem tem mobilidade reduzida, como se diz aqui (na foto acima).
Fui ontem ao Cactus Festival para ver Elvis Costello, super em forma, acompanhado de uma banda folk inglesa, The SugarCane. Não, ele não cantou She, aquela baba da trilha do filme Notting Hill, e o público, felizmente, não pediu.
Hoje, no cartaz do Cactus Festival estão Macy Gray e Tori Amos. São nomes que se juntam à sofisticada lista de artistas que, em 28 anos de organização, passaram pelo palco do Cactus Festival, entre eles os brasileiros DJ Dolores (2004) Marisa Monte (1998), Chico Science & Nação Zumbi (1996), Margareth Menezes (1993), e ainda Marianne Faithfull, Lauryn Hiil, John Cale, DJ Dolores, Rádio Tarifa, Ziggy Marley, Compay Segundo, Ladysmith Black Mambazo, Youssou N’Dour, Asian Dub Foudation, Rufus Wainwright, entre outros. O Cactus Festival faz jus ao seu lema: hear, see, feel the world!

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