sábado, 19 de outubro de 2013

A Grande Guerra, a mãe do todas as guerras

Viver na Europa Ocidental, e especialmente na Bélgica, é ser confrontando com as marcas da Grande Guerra,  a I Guerra Mundial. Aqui estamos nos Flanders Fields, o principal campo de batalha da mais vergonhosa  carnificina que a bestialidade humana pôde executar: 9 milhões de pessoas foram mortas. Em tudo a Grande Guerra impressiona: 70 milhões de soldados mobilizados, dos quais 10 milhões vieram de fora do continente europeu.  Foi a primeira guerra industrial, pois foi a première do uso de novas armas tecnológicas,como  aviões, tanques e produtos químicos, especialmente  gases. E assim é compreensível que  o 11 de Novembro, dia do Armistício de 1918,  é um feriado importante com solenidades e tudo mais -  assim como na França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Áustria, Hungria e outros tantos países.
Para nós brasileiros, a I Guerra é uma página, literalmente, nos livros de História Geral, mesmo com a participação do Brasil, que pouca gente sabe. Sim, o Brasil declarou guerra aos chamados Impérios Centrais, liderados pela Alemanha.
Boa parte da província onde moramos, Flandres Ocidental, abriga pontos turísticos que atraem algumas centenas de  milhares de turistas por ano. Mas, sem dúvida, os cemitérios dos Flanders Fields são os que mais provocam impacto. Aqui, algumas fotos das peregrinações que que fizemos, nos antecipando à onda de visitantes ano que vem, quando começam 4 anos de  dos 100 anos da Grande Guerra. Estas são imagens do Tyne Cot, o maior cemitério militar britânico fora das ilhas britânicas. São exatamente 11.954 sepulturas das quais 8.367 de soldados desconhecidos.













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